A presença do recurso tecnológico oferece mais agilidade e eficiência nos atendimentos relacionados aos casos de gripe e Covid-19 na rede pública de saúde.
O país vive uma explosão de casos de gripe e de Covid-19. A telemedicina vem ganhando destaque no noticiário à medida em que aumenta a pressão e as filas de espera nos hospitais da rede pública de saúde. Prova disso, é que a capital de São Paulo foi a primeira cidade do país a sancionar uma lei que define a prática de telemedicina de forma permanente.
Segundo a Prefeitura de São Paulo, os padrões de qualidade do atendimento em cada especialidade médica acompanham as diretrizes de boas práticas definidas pelas sociedades de especialidades reconhecidas pela Associação Médica Brasileira ou pelo Ministério da Saúde. Pela legislação aprovada, o método de atendimento por telemedicina somente poderá ser realizado após a autorização do paciente ou seu responsável legal.
Neste momento, é preciso reconhecer o protagonismo da telemedicina no âmbito público. Além de ampliar a oferta de atendimento, melhora as condições de acesso e aprimora a qualidade dos serviços do SUS para a população da cidade de São Paulo. Na capital paulista, os usuários do sistema público de saúde, têm acesso ao aplicativo e-saúdeSP, uma plataforma de integração de dados clínicos e telemedicina que reúne todo o histórico do paciente do SUS na cidade. Desde a sua implantação, em junho de 2020 até o momento, já ultrapassou a marca de 7,8 milhões de acessos, 1,7 milhão de usuários, além de mais de 1,5 milhão de downloads.
A utilização de recursos tecnológicos como o e-saúdeSP, desenvolvido pela Duosystem e destinado à utilização da Prefeitura de São Paulo, aumentou o alcance e a efetividade das ações da gestão municipal no enfrentamento à Covid-19, com recursos com a teleinterconsulta, que permite a avaliação médica de um paciente por videochamada, e a teletriagem @Covid, acionada pelo aplicativo para avaliação de sintomas por equipes de saúde em uma central de atendimento e, se necessário, o encaminhamento para a testagem de Covid-19.
Outros fatores relevantes da telemedicina são a possibilidade de atender e alcançar áreas remotas e conectá-las com a atenção primária, além de proporcionar a conexão do usuário com a atenção secundária. Adicionalmente, a comodidade e o melhor referenciamento dos atendimentos também são destaque, além da redução de filas e a superlotação em unidades de saúde. Além dos pacientes, o advento da telemedicina proporciona inúmeros benefícios aos profissionais de saúde. Para os médicos, inclusive, a teleinterconsulta é um dos principais destaques, proporcionando de forma totalmente segura, a troca de informações e opiniões para o auxílio no diagnóstico e terapêutico de cada atendimento.
A Duosystem, empresa especializada em inteligência e inovação em saúde investiu em uma plataforma inovadora de telemedicina para garantir mais eficiência, segurança e qualidade ao mercado. “Nossa solução conta com um algoritmo de apoio ao diagnóstico e conduta médica, possibilitando a emissão de orientações ao paciente, encaminhamento às unidades e/ou especialidades de referência e solicitação de exames de diagnóstico”, destaca o presidente da empresa, João Paulo Campi. Este algoritmo é parametrizável conforme os protocolos de boas práticas para os diferentes tipos de diagnósticos e especialidades médicas.
É inegável que a pandemia apenas deu mais celeridade à transformação digital no setor da saúde. Apesar de ser uma medida provisória, esta é uma importante chance de modernização dos processos da área. Neste movimento, empresas do setor trabalham continuamente para oferecer soluções inovadoras voltadas ao conceito de telessaúde.
Serviços de operadoras de saúde que oferecem consultas via telemedicina também registraram alta expressiva na procura por consultas. Estima-se que entre os meses de dezembro e janeiro, foram realizados mais de 50 mil atendimentos a distância e o crescimento de 260% nas consultas por telessaúde.
A utilização da telemedicina no enfrentamento à pandemia de Covid-19 é essencial e traz experiências importantes de saúde a quem mais necessita. “A prática contribui efetivamente para acelerar a migração do atendimento para um ambiente digital, trazendo mais inovação e inteligência aos atendimentos no SUS”, conclui Campi.